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Tuesday, May 15, 2012

Montevideo - Cidade

Alguns imprevistos, um ou outro improviso, muita caminhada. Assim foram os quatro dias em Montevidéu, uma viagem marcada pela curta verba disponível. Apesar disso, gostei da capital uruguaia. Lembrou muito Buenos Aires, porém ela é menor e tem um pouco menos de atrações; em compensação os pontos que me interessavam - e que tive tempo de visitar - estavam mais próximos.

Após receber dicas gastronômicas e culturais do amigo Germano Schneider, tomei o ônibus da Caprioli de Campinas até Guarulhos, de lá voei até meu destino e desembolsei uma pequena fortuna para pagar a corrida do táxi do aeroporto ao albergue em que fiquei hospedado, o Red Hostel - primeiro erro, pois poderia tranquilamente ir de ônibus. A estadia foi boa e a estrutura oferecida é simples, mas aconchegante, só tive como imprevisto a impossibilidade de pagar com cartão de crédito e por isso meu orçamento foi mais comprometido - segundo erro: não ter conferido isso ainda no Brasil. O último senão foi que não consegui sacar dinheiro nas agências do Itaú em terras uruguaias, então fica a lição para levar mais dinheiro vivo na próxima viagem.

Feira de rua de Ciudad Vieja. Ao fundo, um portal dessa área
Cheguei na noite de quinta-feira e saí na manhã seguinte para conhecer o centro. Comprei o ingresso do jogo do Nacional numa casa lotérica, a Abitab, uma ideia que talvez seria interessante para alguns clubes do Brasil, assim a venda de ingressos não ficaria restrita a um ou outro ponto e assim aumentaria o alcance para facilitar o acesso do torcedor. Segui até a Ciudad Vieja, visitei o Mercado del Puerto e na volta comi um lanche chivito no restaurante Chivito de Oro. Durante a tarde desci ao Barrio Sur, caminhei pela orla na Rambla República Argentina e retornei ao hostel.

No dia seguinte almocei num restaurante chamado La Pasiva, uma rede que está distribuida por vários pontos da cidade e fui ao primeiro jogo da viagem, o do Nacional. Sobre os jogos, porém, não discorrerei aqui, farei uma post apenas para ele outro dia. Depois da partida fui de bicão como convidado por um pessoal do hostel a comparecer à festa de encerramento do congresso de comunicação do qual eles participavam, o ALAIC 2012. Foi bom para ver como está valendo a pena pagar um curso de espanhol: não falo com fluência e em alguns momentos me falta vocabulário, mas deu para me virar muito bem entre argentinos e uruguaios.

No Parque Robló, após a volta pela Rambla Rep. Argentina
Na manhã de domingo conheci uma feira de rua e nela comprei uma cuia nova de chimarrão, na Tristan Narvaja. Ela lembra muito a feira de San Telmo, da capital argentina e inúmeras ruas são tomadas, mas esta versão oriental é mais diversificada: há animais, frutas, queijos, discos, livros, antiguidades, cereais, roupas, brinquedos e até perucas. Depois de conhecer essa atração fui ao Parque Batlle, vizinho do Estadio Centenário. Lá comprei o ingresso e após peregrinar um pouco, almocei num shopping próximo num restaurante chamado Trattoria. Enfim fui ao estádio, conferi a partida do Peñarol e retornei ao hostel para dormir e encerrar a viagem. Nesta segunda-feira acordei cedo, encarei o frio e a escuridão matinais e tomei o ônibus até o aeroporto de Carrasco. Missão cumprida (com alguns últimos trocados nos bolsos).

Botei as fotos todas da viagem numa pasta do Picasa, acesso através do LINK. Quarta ou quinta publico sobre os dois jogos que assisti.
Parrilla do Trattoria, infelizmente a foto saiu meio tremida

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